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De "Princesinha do Rio Solimões" á "Coração da Amazônia"!

 

 A ambição territorial da Espanha no Amazonas, nos tempos coloniais, encontrou no jesuíta Samuel Fritz um dos seus mais destacados defensores.

 No fim do século XVII, várias aldeias foram fundadas por aquele religioso, Tefé foi uma dessas aldeias. Fritz estava realmente convencido de que aquela região pertencia à Espanha. A Portugal, todavia, pouco importava essa convicção: o território era seu e como tal cumpria-lhe preservá-lo do domínio espanhol, que se implantava simultaneamente com a obra catequista dos missionários castelhanos. Em 1708, o governador do Grão-Pará, enviou uma tropa sob o comando do capitão Inácio Correia de Oliveira, para fazer evacuar ditas aldeias, das quais era responsável o padre João Batista Sana, o qual simulando obediência à ordem de retirar-se seguiu para Quito onde obteve uma força armada com que desceu o Maranhão e o Solimões, e investiu contra as aldeias, aprisionando o comandante e muitos soldados da tropa inimiga.Resolveu então o Governador do Grão-Pará enviar no ano seguinte nova expedição ao Solimões sob o comando do Sargento José Antunes da Fonseca. Coube dessa feita, a vitória às forças portuguesas, que aprisionaram entre outros o padre Sana. Em 1718, essas lutas trouxeram a devastação das aldeias, cujos remanescentes, o piedoso frei André da Costa, reuniu na Ilha dos Veados e trouxe para Tefé.Habitavam primitivamente a região, os índios: Nuruaques, Cauixanas, Jumanas, Passés, Uainumas, Catuquinas, Jamamadis, Pamanas, Júris e Jurimaguas, Tupebas ou Tapibás. Em 1759, Tefé foi elevada à vila, com a denominação de Ega. No mesmo ano cria-se o município de Tefé.Em 1817, foi criado o município de Olivença, com território desmembrado de Tefé. Em 1833, foi suprimido o município de Olivença, cujo território retornou ao de Tefé. E no mesmo ano dando cumprimento ao Código de Processo a Vila voltou a denominar-se Tefé. Nessa divisão, a comarca do Alto Amazonas, que compreendia o território do atual estado, compunha-se apenas de quatro municípios. Tefé era um deles e a sua área, abrangendo vastíssima região, era superior a 500.000Km2. Em 1835, eclodiu em Cametá, no Pará, sedição a se deu o nome de Cabanagem. O movimento desenvolveu-se rápida e extraordinariamente, espalhando-se por toda a Província. Em 1843, é restabelecida a denominação de Ega.Em 1848, é desmembrado o território do atual município de Coari.Em 1853, foi criada a comarca do Solimões.  

  Em 19.03.1855 a Vila de Ega torna-se sede da comarca do Solimões.Em 15.06.1855, pela Resolução provincial nº 44 dá-se elevação a Cidade de Tefé. A denominação dada ao município e à sua sede, provém da tribo indígena das “Tapibás” de cujo vocábulo o de “Tefé” é corrutela. Depois de Manaus, foi Tefé a primeira localidade amazonense a receber Foros de Cidade.Em 1861, recebeu Tefé a visita do poeta Gonçalves Dias, incubido então pelo governo da Província de inspecionar as escolas primárias do Solimões.Em 1891, parte do seu território é desmembrado, dando origem ao município de Fonte Boa. No ano seguinte mais um município é formado, com território desmembrado do de Tefé: o de São Felipe (atual Eirunepé).Em 23.05.1910, a prefeitura Apostólica, atual Prelazia de Tefé, foi fundada pelos padres da Congregação do Espírito Santo. O primeiro prefeito apostólico foi Monsenhor Miguel Alfredo Barat. Em 1911, foi criado o município de Xibauá (atual Carauari) com território desmembrado do de Tefé. Em 1920, nos quadros de apuração do recenseamento geral, Tefé compõem-se de sete distritos: Tefé, Caiçara, Caianibó, Jauató, Santa Fé do Japurá e Uairini. Em 1933, na divisão administrativa, compõe-se apenas do distrito-sede e constitui-se de dois distritos: Tefé 1º e Tefé 2º. Em 1938, volta a compor-se de um só distrito. Nesse mesmo ano, foram criados no município de Tefé, pela Lei 167, os distritos de Caiçara e Maraã, passando então o município a ter três distritos. Em 19.12.1955, pela Lei Estadual nº 96 o município de Tefé perde o distrito de Maraã, que se transforma nos municípios de Maraã e Japurá. Perdeu também parte do distrito-sede para o município de Juruá, criado também por aquela mesma Lei.

  A cidade de Tefé está a 523km da capital amazonense Manaus, e esta geograficamente localizada no centro da região amazônica. A cidade de Tefé exerce forte influencia econômica sobre as cidades de Alvarães, Uarini, Fonte Boa, Maraã, Jutaí, Carauari, Eirunepé, São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Içá e Tabatinga.

  Nós promovemos a cidade como o coração da Amazônia pelos seguintes motivos:

 

- Tefé esta geograficamente localizada no centro da Amazônia Internacional.

 

- Tefé atende as necessidades dos municípios vizinhos que não dispõe de uma estrutura do mesmo porte que esta cidade obtém.

 

- Tefé esta inserida no corredor turístico do rio Amazonas, com conexões internacionais, que envolves cidades da Colômbia como Leticia, Bogotá e Iquitos, além de cidades que envolvem a Amazônia peruana, que compõe a Amazônia Internacional, sendo destinos que atraem milhares de turistas o ano todo em cidades como Macchupichu (Cuzco) e para o Caribe.

 

- Tefé é o portão de entrada para a reserva Mamirauá que é patrimônio natural da Humanidade tombado pela UNESCO. 

 

 

Editorial Publicitário da Secretaria Municipal

de Turismo, Comércio & Indústria.

Prefeitura de Tefé

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